domingo, 19 de junho de 2011

Tratamento Fisioterapêutico no Traumatismo Raquimedular

As lesões medulares traumáticas são eventos catastróficos, cujas causas mais freqüentes são acidentes com veículos, ferimentos por arma de fogo, quedas (em atividades recreativas ou esportivas).1 A incapacidade resultante de agressão à medula espinhal ocorre mais freqüentemente nos jovens de nossa sociedade e é mais comumente resultado de traumatismos forçados.2

As fraturas da coluna são freqüentes na maioria dos serviços de neurocirurgia. Ocorrem aproximadamente 60 a 70 casos por 100.000 habitantes por ano, e 10% desses pacientes apresentam déficit neurológico. No Brasil, aproximadamente 140.000 fraturas de coluna a cada ano com 14.000 casos com déficit neurológico.

A coluna cervical é a mais comprometida e os pacientes envolvidos geralmente apresentam idades entre 15 e 35 anos. A reabilitação desses pacientes foi aprimorada nos últimos 40 anos e aumentou dramaticamente a sobrevivência e qualidade de vida. 3

Nos tipos de lesões traumáticas, incluem-se:

CHOQUE MEDULAR – É a perda de todas as funções neurológicas abaixo do nível da lesão medular, o que representa interrupção fisiológica, e não anatômica, da medula espinhal. Caracteriza-se por paraplegia flácida e ausência de atividade reflexa. A duração não costuma ser superior a 48 horas, mas pode persistir várias semanas. O retorno de atividades reflexas indicam o fim do choque medular. A ausência do retorno da motricidade ou sensibilidade abaixo do nível da lesão, após o choque medular, é indicativo de lesão irreparável.1

LESÃO MEDULAR COMPLETA- As funções motora e sensitiva estão ausentes abaixo do nível da lesão.1

LESÃO MEDULAR INCOMPLETA – Há alguma função motora ou sensitiva abaixo do nível da lesão.1

SÍNDROME MEDULAR ANTERIOR – A mais comum das lesões medulares medulares incompletas, caracterizada pela perda dos movimentos voluntários e da sensibilidade dolorosa, com preservação da sensibilidade tátil e vibratória. Geralmente ocasionada por lesão da artéria espinhal anterior.1

SÍNDROME MEDULAR POSTERIOR – Rara; particularizada pela perda da sensibilidade tátil e vibratória, com preservação da motricidade e sensibilidade dolorosa.1

SÍNDROME CENTRAL DA MEDULA – Costuma surgir na medula cervical, nas lesões por hiperextensão, em pacientes com espondilose preexistente. Caracteriza-se por tetraparesia de predomínio distal de membros superiores e anestesia suspensa (predomínio nos membros superiores e tórax, podendo estar preservada nos membros inferiores).1

SÍNDROME DE BROWM – SÉQUARD – Hemissecção da medula, que tem como principal etiologia os ferimentos penetrantes. Caracteriza-se por alterações da motricidade e sensibilidade profunda no mesmo lado da lesão e da sensibilidade dolorosa e térmica contralateral.1

SÍNDROME DO CONE MEDULAR – particulariza-se pela ausência da sensibilidade perineal, com perda de controle dos esfíncteres e alteração motora distal dos membros inferiores.1

Na fase aguda, o fisioterapeuta tem a meta primária de facilitar uma transição eficiente do paciente para a fase de reabilitação intensiva, tendo como proposta terapêutica: posicionamento correto; mudanças periódicas de decúbito; mobilização passiva e estiramentos suaves; iniciação gradual do ortostatismo; assistência respiratória; e orientação familiar.1

Na fase de reabilitação intensiva, o programa de reabilitação do lesado medular visa adequá-lo à utilização de todo o seu potencial funcional até o nível máximo de independência possível. A fisioterapia engloba, nesta fase, diversas atividades que devem ser adequadas às necessidades e potencialidades de cada paciente:

Relaxamento Muscular. Podemos considerá-lo como uma preparação do músculo para responder adequadamente às solicitações posteriores durante as atividades motoras, sendo necessário adotar posturas de relaxamento dos quatro membros em atitude de semiflexão e realizar mobilizações, respeitando o arco de movimento, de forma suave e lenta para não desencadear atividade reflexa indesejada, nem provocar lesões articulares. 1

Os movimentos passivos são essenciais para todas as articulações do membro superior sobre o qual o paciente não tem controle voluntário. A não ser que grande cuidado seja tomado, a amplitude de movimento das mãos é rapidamente perdida. Se o bíceps for ativo, mas o tríceps estiver paralisado, então a contratura ou flexão do cotovelo poderá constituir um problema. 4

Fortalecimento Muscular. O fortalecimento muscular é imprescindível ao processo de reabilitação do lesado medular, pois a independência também está sujeita ao preparo de toda a musculatura preservada. A estimulação dos grupos musculares preservados visa alcançar o potencial funcional do paciente, porém este trabalho de fortalecimento deve ser efetuado de forma cuidadosa, a fim de se evitar a instalação de deformidades por desequilíbrio muscular. O tipo de contração muscular utilizado na terapia pode ser isotônica (dinâmica), e isométrica (estática).1

Nos pacientes paraplégicos, o trabalho de fortalecimento dos membros superiores deve ser iniciado, já na fase aguda, para a realização das transferências, mudanças de decúbito, uso de cadeira de rodas ou órteses.5

Exercícios de Reeducação Neuromuscular. Toda a musculatura parética, visando a facilitação e educação para o desempenho de uma atividade funcional. Utilizam-se técnicas de facilitação e inibição para o controle da atividade reflexa medular.5

Condicionamento Cardiorrespiratório. A realização de atividades aeróbicas através do uso de ciclo ergômetros de membros superiores, cadeira de rodas ergométricas ou atividades na cadeira de rodas comum. As atividades esportivas também devem ser estimuladas nestes casos.5

Treino de Atividades Motoras. Rolar sentar, permanecer em quatro apoios, ajoelhar-se, transferências, ortostatismo e locomoção na cadeira de rodas ou com órteses devem ser treinados exaustivamente.

Treino de Atividades da Vida Diária. As atividades englobadas no treino das AVD`s são alimentação, higiene, vestuário (incluindo colocação e retirada de órteses), manejo de cadeira de rodas, e transferências.

O CASO

Paciente de 20 anos, sexo masculino, estudante, natural de Florianópolis SC, com diagnóstico de Traumatismo Raquimedular, com lesão em C5, C6 e C7 devido a mergulho em águas rasas, em fevereiro de 2002.

Na avaliação que foi realizada dia 20 de março de 2002, o paciente apresentava com PA( 120/80 ), ausculta pulmonar com murmúrio vesicular +, sem ruídos adventício. Sem transtornos de linguagem, audição ou função mental e para a visão utiliza-se de óculos para descanso. Nas atividades de vida diária o paciente não conseguia, tocar a cadeira de rodas em rampas muito íngremes, tomar banho sozinho ou segurar um copo por exemplo para tomar água; mas possui adaptações para comer, escovar os dentes e pentear os cabelos sozinho.

No exame físico a deformidade encontrada foi a falta de extensão total dos cotovelos, diminuindo assim a força que os membros superiores poderiam dar ao paciente quando ele fosse realizar as transferências sozinho da cama para cadeira por exemplo; já que isso é uma das limitações do paciente. Ainda no exame físico os membros superiores apresentavam-se hipotônicos e os membros inferiores com espasticidade, o paciente possuía sensibilidade tátil e dolorosa em membros superiores já de T2 para baixo não possuía. Na parte do equilíbrio o paciente não se mantinha sentado sozinho.

O tratamento fisioterapêutico foi realizado na clínica do CEFID da UDESC entre os dias 25 de março a 26 de junho de 2002, e os objetivos do tratamento foram manter a mobilidade em membros superiores e inferiores, ganhar força muscular de membros superiores, treinar as atividades funcionais com cadeira de rodas, diminuir a espasticidade, treino de equilíbrio na posição sentada. E as condutas fisioterapêuticas realizadas foram mobilizações passivas de membros superiores e inferiores, alongamentos e fortalecimentos de membros superiores, treino de tocar cadeira de rodas em rampas em várias direções com maior velocidade possível, colocação do paciente em posição ortostática, e treino de equilíbrio na posição sentada.


MÉTODOS

O artigo em questão enquadra-se no tipo descritivo, sob a forma de estudo de caso, através do qual pretende-se descrever o acompanhamento do tratamento de um paciente portador de seqüela de Traumatismo Raquimedular, através da avaliação e evoluções do paciente, a partir da abordagem fisioterapêutica utilizada.

A amostra foi composta por um sujeito, estudo de caso, portador de seqüela de Traumatismo Raquimedular, do sexo masculino, com idade de 19 anos, paciente da Clínica de Prevenção e Reabilitação Física do Centro de Educação Física, Fisioterapia e Desporto – CEFID, da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.

Os dados foram coletados nas sessões de tratamento fisioterapêutico e nas avaliações realizadas ao início e ao fim do tratamento.

Utilizaram-se como instrumentos para a coleta de dados: fichas de avaliação e de evolução diária; tatame; bola de 30 cm de diâmetro; caneleiras (0,5 Kg, 1 Kg e 1,5 Kg); therabands (nas cores: verde, azul, cinza, prata e dourado); cadeira de rodas para tetraplégicos, de marca Jaguaribe; travesseiros de espuma; espaldar; rampa de acesso à clínica na qual o tratamento foi realizado.

A ficha de avaliação fisioterapêutica foi o primeiro instrumento a ser utilizado. Nela estavam contidos os dados do paciente no momento da avaliação. Este instrumento foi utilizado novamente ao término do tratamento.

Na ficha de evolução diária estão descritas as atividades realizadas em cada sessão, a evolução do paciente, a data do atendimento, e número de sessões.

Os demais instrumentos foram utilizados nos exercícios cinesioterápicos, por ocasião do tratamento fisioterapêutico. É importante mencionar que os therabands apresentam uma escala de cores de acordo com a resistência (carga) imposta aos exercícios. A ordem crescente de resistência inicia-se pela cor amarela, seguindo-se pela cor vermelha, verde, azul, cinza, prata e dourado. As cores amarela e vermelha não foram utilizadas por serem de resistência inferior a necessária para causar fortalecimento muscular ao paciente que fez parte da amostra.


OS RESULTADOS

De acordo com tratamento fisioterapêutico realizado foi obtido resultados satisfatórios quanto a força muscular, mais especificadamente dos músculos bíceps, tríceps, deltóide, peitorais e extensores de punho. Nas primeiras sessões foi utilizado faixa elástica (theraband), de cor verde evoluindo no decorrer das sessões para cor dourada.

O resultado foi satisfatório também no que diz respeito ao treino de tocar cadeiras de rodas em rampas íngremes, o paciente adquiriu um aumento da distância percorrida, que no início era de 10 metros nas primeiras sessões chegando a 20 metros nas últimas sessões.

Na avaliação o paciente não possuía equilíbrio na posição sentada, com o treino nesta posição no decorrer das sessões o paciente consegui manter-se sozinho em média por um período de 5 minutos nas últimas sessões.


CONCLUSÃO

A lesão medular continua sendo um verdadeiro desafio para a equipe de saúde envolvida em seu tratamento, referente tanto aos aspectos de natureza curativa quanto reabilitativa de suas seqüelas. O tratamento curativo vem apresentando evolução ao longo dos tempos, entretanto sua implementação está na dependência dos recursos tecnológicos de difícil acesso.

No que se refere a recursos terapêuticos da reabilitação, também ocorreram sofisticações e evoluções, aumentando as possibilidades de ganhos funcionais. O ponto principal na recuperação do paciente com traumatismo raquimedular não está na aplicabilidade e acesso a tecnologias sofisticadas. A meta é realizar-se a prevenção das possíveis complicações, que pode ser feita através de medidas simples. Quando se têm pacientes orientados adequadamente desde o momento pós-trauma, que acabam evoluindo sem obter conseqüências evitáveis, a funcionalidade, e em decorrência a qualidade de vida, torna-se maior, dentro é claro dos limites impostos pela lesão.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



1-GREVE, J. M. D. A., CASALIS, M. E. P., FILHO, T. E. P. B. Diagnóstico e tratamento da lesão da medula espinhal. São Paulo: Roca, 2001.

2-UMPHRED, D. A. Fisioterapia neurológica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1994.

3-DOWNIE, P. A. Neurologia para fisioterapeutas. 4 ed. São Paulo: Pan-americana, 1988.

4-GREVE, J. M. D. A., AMATUZZI, M. M. Medicina de reabilitação aplicada à ortopedia e traumatologia. 1 ed. São Paulo: Roca, 1999.

Contrato de um autônomo Fisioterapêuta

Contatrar um fisioterapeuta autônomo para trabalhar para você pode gerar alguns problemas. Veja esse bom texto do Sebrae/SP para entender como deve ser essa relação de trabalho...

Segundo dispõe a Lei Federal nº 8.212/91, trabalhador autônomo é a pessoa física que exerce por conta própria atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não.

Em outras palavras, é a pessoa física que presta serviços a outrem por conta própria, por sua conta e risco. Não possui horário, nem recebe salário, mas sim uma remuneração prevista em contrato.

Sua atividade não possui relação de emprego, posto que não é subordinado a quem o contratou e não tem horário de trabalho, podendo exercê-la no momento que melhor lhe convir. O que tem por obrigação é cumprir o objeto contratual, conceituado como uma contraprestação ao pagamento que perceberá.

A principal característica da atividade do autônomo é sua independência, pois a princípio sua atuação não possui subordinação a um empregador. Dissemos a princípio, pois toda contratação está subordinada a um contrato escrito onde constem todos os direitos e obrigações das partes (prazo de duração do trabalho, objeto detalhado do que será executado, valor do contrato, forma de pagamento, penalidades no caso de inexecução ou infração a alguma cláusula, reajuste do valor após 12 meses, etc.).

Como exemplo, temos o representante comercial, que presta serviços para diversas empresas sem possuir vínculo empregatício com nenhuma delas; o pintor, o eletricista, etc.

Frise-se, entretanto, que esse tipo de contratação não envolve vínculo trabalhista, desde que na prática não estejam presentes os elementos que possam caracterizá-lo (habitualidade, pessoalidade, subordinação e salário).

O que costumeiramente ocorre é que no decorrer da prestação do serviço, o contratante acaba por solicitar ao profissional que desenvolva alguma atividade estranha àquelas previstas no contrato. Isso é o suficiente para descaracterizar o ajuste, e deixar indícios de que na realidade estamos diante de um trabalhador com vínculo empregatício.

Por essas razões é importante se formalizar um contrato escrito sempre que um autônomo for realizar um trabalho, exigindo-lhe a comprovação de que está inscrito no Cadastro de Contribuintes do Município e de que está em dia com os recolhimentos do INSS e do ISS. E sempre fazer valer aquilo que está previsto no contrato, evitando descaracterizar a natureza jurídica da contratação de profissionais autônomos.


Paulo José Justino Viana
Consultor - SEBRAE/SP

Fisiopatologia da Entorse x Contusão x Distensão

Entorse

Ocorre em conseqüência de estresse excessivo, de uso excessivo ou hiperdistensão. Pequenos vasos sanguíneos do músculo se rompem e as fibras musculares sofrem minúsculas lacerações. O paciente apresenta inflamação, sensibilidade local e espasmos musculares.


Contusão

A lesão é confinada aos tecidos moles e não afeta a estrutura músculo-esquelética.

Muitos vasos sanguíneos pequenos rompem, produzindo equimoses ou um hematoma. A
aplicação de compressas frias ajuda a aliviar a dor local, o edema e as equimoses. A resolução de uma contusão, geralmente ocorre em duas semanas.


Distensões

Resultam de um movimento anormal súbito ou do estiramento de uma articulação, comum nas quedas ou em outras lesões acidentais. A força gira a articulação em uma direção para a qual ela não foi projetada, ou a desloca além de sua amplitude normal de movimentos, lacerando ou rompendo parcialmente a fixação dos ligamentos.
Contudo, nas distensões traumáticas graves, um fragmento do osso ao qual o ligamento está fixado pode descolar = fratura por avulsão.

Pode se formar um hematoma posteriormente, contribuindo para o aumento da dor.


Sinais e Sintomas

A área lesada torna-se imediatamente dolorosa, e em geral com a formação de edema.
Tipicamente o paciente evita sustentar o peso total do corpo ou utilizar a articulação ou membro lesado – posição antálgica.
Podem surgir (mais tarde) equimoses

Vantagens do Home Care para o paciente

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Vantagens do Home care Muito é dito a respeito das vantagens que o home care oferece ao paciente; muito do que é dito, quase sempre, não é levado a sério pelas pessoas que jamais tiveram uma experiência com esta modalidade de serviços.

Perceba que digitei “pessoas que nunca tiveram uma experiência com a modalidade", com isto, quis deixar claro que, somente pessoas que jamais tiveram uma experiência com o home care, não levarão a sério a afirmação de que o home care trás incontáveis vantagens para o paciente. Não são poucos os testemunhos de pacientes, familiares e ou profissionais de saúde que, empolgadamente, relatam como o paciente melhorou sua saúde rapidamente após ter sido transferido de um hospital ao seu ambiente domiciliar.

Em nossa prática, observamos diariamente como os pacientes melhoram rapidamente de suas enfermidades no ambiente do lar. Temos relatos de pacientes que foram enviados para casa por seus médicos titulares com o intuito de transitar para a morte, serem gerenciados pelo programa de cuidados paliativos, más que, porém, ao se estabelecerem em seus ambientes familiares, junto à suas coisas e pessoas que os amam, estes pacientes tem a experiência de uma recuperação espantosa, muitas vezes, indo contra os seus prognósticos, outras vezes, vivendo muito mais tempo do que fora estimado pelos seus médicos.

Esta melhora mais rápida, assim como este prolongamento da vida são consequência de um estado mental superior, um estado mental onde o paciente se sente protegido e amado no seu ambiente do lar. Sabemos ainda, que, psicologicamente, os pacientes passam a encarar o fato de estarem em suas residências como um forte sinal de melhora de quadro.

O paciente, quando está no hospital, se sente doente, pois o hospital é para pessoas doentes, enquanto, ao serem transferidos para os seus lares, eles interpretam a situação como se já não estivessem mais doentes, ou pelo menos não tão doentes, pois, ir para casa após uma hospitalização, é sinônimo de se estar recebendo alta do hospital e deixando a enfermidade para traz- se vou para casa é porque não estou mais doente.

Logicamente, que existem muitas outras vantagens além de uma recuperação mais rápida, e ou a prolongação de uma vida com qualidade e dignidade, porém, por julgar estas razões suficientemente superiores a quaisquer outras, não se faz necessário listar outras vantagens, pois, o que é mais importante do que a saúde e a dignidade humana?

Fonte: Portal Home Care

Desvantagens do Home Care para o plano de saúde

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Por ter seus pacientes localizados em vários pontos geográficos da cidade, torna-se mais dificultoso a supervisão direta dos serviços prestados, sendo que, a medida que o número de pacientes aumentam, menos contato físico direto o gestor do plano de saúde terá com seu usuário internado.

Por não existir linguagem específica ao atendimento domiciliário à saúde, conformar com as exigências da ANS em relação ao TISS e TUSS torna-se um grande desafio.

Enquanto a ANS exige que o Plano de Saúde obtenha um número de CNES dos prestadores de serviços em home care, o Próprio Ministério da Saúde não reconhece uma empresa de home care como estabelecimento de saúde e não libera um número do CMES; veja a RDC Nº. 7 , de 2 de fevereiro de 2007.

Existem poucos profissionais que realmente entendem sobre a natureza do home care e sua operacionalização, este fato obriga os planos de saúde a contarem com uma mão de obra, muitas vezes, desqualificada, e que, com frequência, devido aos seus erros de julgamento, criam riscos desnecessários para a operadora durante o processo de captação e cuidados de pacientes usuários em home care.

Como negociações por pacotes são, unicamente aplicáveis ao modelo hospitalocêntrico devido à impossibilidade de padronização dos serviços de home care, os planos de saúde se vêem obrigados a forçarem negociações por pacotes que, na maioria das vezes, ou gera perdas para o plano de saúde ,ou para o prestador, criando assim, uma aura de desconfiança e ressentimento ente as partes. Ao contrário do ambiente hospitalar onde existem inúmeros procedimentos médico que podem, com facilidade serem padronizados e organizados em pacotes. Geralmente, o plano de saúde perde com os acordos por pacote.

A natureza da atividade em home care faz com que a supervisão direta dos serviços prestados seja intermitente. Este fato gera certo grau de risco atrelado à má pratica das disciplinas envolvidas (fisioterapia, enfermagem, medicina etc.), criando um risco direto não só para as empresas prestadoras de serviços de home care, como também, para sua contratante; o plano de saúde.

Um processo de captação quando feito de forma errada pelo plano e ou prestador, pode gerar ações judiciais que podem levar o plano a grandes prejuízos financeiros atrelados a liminares, e ou julgamentos favoráveis que levam o plano de saúde a terem que arcar com os cuidados do paciente de forma indefinida.

O plano de saúde em home care é mais vulnerável aos efeitos deletérios acoplados aos erros médicos e de outros profissionais.

Monitoramento dos recursos utilizados é mais difícil em home care.

Certos prestadores de serviços de home care utilizam metodologias agressivas de busca e captação de pacientes, criando expectativas exorbitantes junto aos pacientes e familiares quanto ao direito ao home care, gerando assim muitos riscos para o plano de saúde.

Fonte: Portal Home Care

Atuação do fisioterapeuta no atendimento domiciliar de pacientes neurológicos

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Os pacientes neurológicos podem apresentar incapacidades sob o ponto de vista funcional, prejudicando de maneira significativa sua qualidade de vida, além da dinâmica financeira. As características clínicas das doenças do sistema nervoso são determinadas pelo local ou locais da lesão e sua extensão. Contudo, é essencial apreciar a natureza integrativa e a complexidade do sistema nervoso ao estudar as características clínicas da doença ou da lesão. As incapacidades são uma agressão a autopercepção do indivíduo e a aceitação da incapacidade decorrente da lesão leva a alterações psicológicas.

Recuperar a função e melhorar a qualidade de vida dos pacientes é importante. Mas, além do aspecto clínico das síndromes neurológicas, os profissionais da saúde precisam olhar holisticamente o paciente, para os aspectos psicossociais e os processos de ajustamento envolvidos.

Um dos objetivos da fisioterapia na reabilitação de pacientes portadores de doenças neurológicas crônicas é alcançar maior grau de independência. A motivação do paciente e a aceitação no que diz respeito às alterações do seu estilo de vida são fatores relevantes para o sucesso da reabilitação. O profissional precisa inicialmente dominar a capacidade de se comunicar e angariar a confiança e, assim,
a cooperação do paciente. Sua conduta não deve ser restrita ao protocolo de tratamento, mas também a boa avaliação, monitorização do progresso e orientação aos parentes nos cuidados e na convivência com o doente.

O atendimento domiciliar deve ser estruturado considerando alguns fatores como as condições sociais e econômicas, equipamentos necessários, identificação do cuidador do paciente em casa e o envolvimento no programa. O considerável efeito psicológico que as visitas do Fisioterapeuta surtem na vida e no cotidiano dos pacientes com doenças neurológicas, uma vez que, além da reabilitação física, estes pacientes desenvolvem a sensação de segurança e confiança.

O Programa de Saúde da Família (PSF) e o home care põem em evidência o atendimento em domicílio por parte de equipes de saúde. O Ministério da Saúde (MS) assume, desde a Constituição de 1988, o compromisso de reestruturar o modelo de atenção no Brasil, partindo de um referencial de saúde como direitos de cidadania, pressupondo a organização de serviços cada vez mais resolutivos, integrais e humanizados. As políticas municipais têm se organizado a partir do Programa de Saúde da Família (PSF), proposta que se insere no nível da atenção básica e que persegue o objetivo final de promover a qualidade de vida e bem estar individual e coletivo, por meio de ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde.

A presença escassa do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional no PSF é questionada. O que falta aos conselhos e associações profissionais destas áreas é uma
proposta do que pode ser feito na organização desses serviços nos municípios, dentro de uma visão de saúde pública. Sob o ponto de vista crítico, seria de suma importância a inserção profissional do Fisioterapeuta no PSF, com o objetivo de
prevenção e tratamento nas diversas enfermidades. Destacase a importância da atuação social deste profissional, em especial no Nordeste brasileiro, como nos casos do município Camaragibe (PE), Quixadá e Sobral (CE). Igualmente marcante ocorre no estado de Minas Gerais, com o programa de internato rural com a mesma preocupação social e exemplos como os de Campos de Goytacazes, Macaé, Paracambi, no Estado do Rio de Janeiro.
Em Londrina (Paraná), o Serviço de Internação Hospitalar (SID), conta com atenção domiciliar visando propiciar a recuperação mais rápida do paciente, diminuir os riscos das infecções hospitalares e liberar leitos nos hospitais (11). Nesse tocante, foi observado que a atuação fisioterapêutica em domicílio vai além da atenção direta ao paciente, é também mantido o contato com a família. A proposta no programa é de educar e capacitar membros da família para os cuidados com o paciente no domicílio.

Este estudo teve como objetivo investigar a efetividade da Fisioterapia na atuação do cuidador e no quadro clínico dos pacientes neurológicos assistidos por uma equipe
multiprofissional. Para alcançar esses objetivos, foram investigadas as alterações presentes nos pacientes decorrente da doença neurológica, a percepção do cuidador em relação ao tratamento domiciliar, a influência do Fisioterapeuta e demais profissionais de saúde no papel executado pelo cuidador e as repercussões no seu bem-estar.
O estudo anseia que um contexto mais humanístico seja valorizado no tratamento dos pacientes neurológicos dentro da equipe multiprofissional e questiona a escassez dos
profissionais de Fisioterapia nas equipes do PSF.

Exercícios para se fazer em casa em pessoa com esclerose múltipla

Aqui vai encontrar alguns exercícios simples para alongar e relaxar os músculos cansados. Estes exercícios de baixo impacto são fáceis e flexíveis o suficiente para os fazer em qualquer lugar e em qualquer altura e são uma boa forma de quebrar a rotina do dia-a-dia.
Para fazer o download de uma brochura acerca dos exercícios de fisioterapia indicados na EM, clique aqui: Exercícios de Fisioterapia


Deitado de costas e em posição de relaxamento

Deite-se de costas com os joelhos ligeiramente afastados, em cima de um tapete enrolado. Os seus calcanhares não devem pressionar o tapete, e os joelhos devem estar ligeiramente virados para fora. Respire profunda e calmamente.



Deite-se completamente de costas, de forma a que os seus calcanhares e pernas estejam quase a fazer um ângulo recto com uma superfície dura (ex. duas secções de um colchão, uma em cima da outra).



Relaxar pernas rígidas

Sente-se numa posição relaxada, os braços para trás a suportar o corpo e as pernas sem tocar no chão. Solte as suas pernas, e deixe-as abanar suavemente para trás e para a frente sem fazer esforço.


Exercício de equilíbrio

Sente-se na metade da frente de uma cadeira numa superfície nivelada. A sua cabeça e peito, costas e pélvis, joelhos e pés a formarem uma linha recta. Solte os seus braços. Enquanto sentado nesta posição, puxe os seus ombros na direcção das orelhas e deixe-os cair de novo.


Alongar os músculos das coxas

Sente-se como no exercício 4. Coloque uma segunda cadeira à sua frente e escorregue para a segunda cadeira até que as suas coxas estejam afastadas. Coloque as suas mãos nas costas da segunda cadeira e depois puxe o seu corpo para a frente paralelo às costas da cadeira.


Alongar os músculos da anca e dos quadris

Coloque os seus pés no chão, com os joelhos e os pés distanciados cerca de 30 cm, o seu corpo dobrado para a frente e para baixo. Deixe os seus braços livres entre os seus joelhos. Se o tónus muscular nas coxas for suficientemente bom, os braços podem afastar lentamente os joelhos.


Alongar os músculos da anca e dos quadris (cont.)

Ajoelhe-se no chão e dobre o dorso para a frente de forma a que o abdómen e o peito fiquem em cima das coxas.
Apoie-se com um cotovelo em cada lado, e pressione a palma das suas mãos contra o chão.



Se esta posição de joelhos for desconfortável, coloque uma almofada entre as suas coxas e os calcanhares.




Alongar os músculos da perna e costas

Deite-se de costas com uma almofada na cabeça, e puxe os seus joelhos contra o abdómen. A cabeça e as costas devem permanecer imóveis.


Com a ajuda de uma segunda pessoa

Deite-se relaxado num tapete duro. A segunda pessoa segura o seu joelho e coxa e faz movimentos de dobrar e esticar.



Ajuda a erguer-se ou executar os exercícios

Atribuições de um Fisioterapeuta

1 - FISIOTERAPIA CLÍNICA

1.1 - Atribuições Gerais

1.1.1 - Prestar assistência fisioterapêutica (Hospitalar, Ambulatorial e em Consultórios
1.1.2 - Prescrever, planejar, ordenar, analisar, supervisionar e avaliar atividades fisioterapêuticas dos clientes, sua eficácia, resolutividade e condições de alta.

1.2 - Atribuições específicas
1.2.1- Hospitais, Clínicas e Ambulatórios.
a) Definir, planejar, organizar, supervisionar, prescrever e avaliar as atividades da assistência fisioterapêutica aos clientes.
b) Avaliar o estado funcional do cliente, a partir da identidade da patologia clínica intercorrente, de exames laboratoriais e de imagens, da anamnese funcional e exame de cinesia, funcionalidade e sinergismo das estruturas anatômicas envolvidas.
c) Estabelecer rotinas para a assistência fisioterapêutica, fazendo sempre as adequações necessárias.
d) Solicitar exames complementares para acompanhamento da evolução do quadro funcional do cliente, sempre que necessário.
e) Recorrer a outros profissionais de saúde e/ou solicitar pareceres técnicos especializados, quando necessário.
f) Reformular o programa terapêutico sempre que necessário.
g) Registrar no prontuário do cliente, as prescrições fisioterapêuticas, sua evolução, as intercorrências e a alta em Fisioterapia.
h) Integrar a equipe multidisciplinar de saúde, com participação plena na atenção prestada ao cliente.
i) Desenvolver estudos e pesquisas relacionados a sua área de atuação.
j) Colaborar na formação e no aprimoramento de outros profissionais de saúde, orientando estágios e participando de programas de treinamento em serviço.
k) Efetuar controle periódico da qualidade e resolufividade do seu trabalho.
1) Elaborar pareceres técnicos especializados.

1.2.2- Em Consultórios
a) Avaliar o estado funcional do cliente, a partir da identidade da patologia clínica intercorrente, de exámes laboratoriais e de imagens, da anamnese funcional e exame de cinesia, da funcionalidade e do sinergismo das estruturas anatômicas envolvidas.
b) Estabelecer o programa terapêutico do cliente, fazendo as adequações necessárias.
c) Solicitar exames complementares e/ou requerer pareceres técnicos especializados de outros profissionais de saúde, quando necessários.
d) Registrar em prontuário ou ficha de evolução do cliente, a prescrição fisioterapêutica, a sua evolução, as intercorrências e as condições de alta em fisioterapia.
e) Colaborar com as autoridades de fiscalização profissional e/ou sanitária.
f) Efetuar controle periódico da qualidade e eficácia dos equipamentos, das condições sanitárias e da resolutividade dos trabalhos desenvolvidos.

1.2.3- Centros de Reabilitação
a) Avaliar o estado funcional do cliente, a partir da identidade da patologia clínica intercorrente, de exames laboratoriais e de imagens, da amnese funcional e do exame da cinesia, da funcionalidade e do sinergismo das estruturas anatômicas envolvidas.
b) Desenvolver atividades, de forma harmônica na equipe multidisciplinar de saúde.
c) Zelar pela autonomia científica de cada um dos membros da equipe, não abdicando da isonomia nas relações profissionais.
d) Integrar a equipe multidisciplinar, com participação plena na atenção de saúde prestada a cada cliente, na integração das ações multiprofissionalizadas, na sua resolutividade e na deliberação da alta do cliente.
e) Participar das reuniões de estudos e discussões de casos, de forma ativa e contributiva aos objetivos pretendidos.
f) Registrar no prontuário do cliente, todas as prescrições e ações nele desenvolvidas.


2 - SAÚDE COLETIVA

2.1 - Atribuição Principal
Educação, prevenção e assistência fisioterapêutica coletiva, na atenção primária em saúde.

2.2 - Atribuições específicas
2.2.1 - Programas Institucionais
a) Participar de equipes multidisciplinares destinadas a planejar, implementar, controlar e executar políticas, programas, cursos, pesquisas ou eventos em Saúde Pública.
b) Contribuir no planejamento, investigação e estudos epidemiológicos.
c) Promover e participar de estudos e pesquisas relacionados a sua área de atuação.
d) Integrar os órgãos colegiados de controle social.
e) Participar de câmaras técnicas de padronização de procedimentos em saúde coletiva.
f) Avaliar a qualidade, a eficácia e os riscos à saúde decorrentes de equipamentos eletro-eletrônicos de uso em Fisioterapia.

2.2.2- Ações Básicas de Saúde
a) Participar de equipes multidisciplinares destinadas ao planejamento, a implementação, ao controle e a execução de projetos e programas de ações básicas de saúde.
b) Promover e participar de estudos e pesquisas voltados a inserção de protocolos da sua área de atuação, nas ações básicas de saúde.
c) Participar do planejamento e execução de treinamentos e reciclagens de recursos humanos em saúde.
d) Participar de órgãos colegiados de controle social.

2.2.3- Fisioterapia do Trabalho
a) Promover ações terapêuticas preventivas à instalações de processos que levam a incapacidade funcional laborativa.
b) Analisar os fatores ambientais, contributivos ao conhecimento de distúrbios funcionais laborativos.
e) Desenvolver programas coletivos, contributivos à diminuição dos riscos de acidente de trabalho.

2.2.4- Vigilância. Sanitária
a) Integrar a equipe de Vigilância Sanitária. b) Cumprir e fazer cumprir a legislação de Vigilância Sanitária. c) Encaminhar às autoridades de fiscalização profissional, relatórios sobre condições e práticas inadequadas à saúde coletiva e/ou impeditivas da boa prática profissional.
d) Integrar Comissões Técnicas de regulamentação e procedimentos relativos a qualidade, a eficiência e aos riscos sanitários dos equipamentos do uso em Fisioterapia.
e) Verificar as condições técnico-sanitárias das empresas que ofereçam assistência fisioterapêutica à coletividade.


3- EDUCAÇÃO

3.1. Atribuição Principal
a) Dirigir, coordenar e supervisionar cursos de graduação em Fisioterapia/Saúde;
b) Lecionar disciplinas básicas e profissionalizantes dos Cursos de Graduação em Fisioterapia e outros cursos na área da saúde;
c) Elaborar planejamento de ensino, ministrar e administrar aulas, indicar bibliografia especializada e atualizada, equipamento e material auxiliar necessários para o melhor cumprimento do programa;
d) Coordenar e/ou participar de trabalhos interdisciplinares;
e) Realizar e/ou participar de atividades complementares à formação profissional;
f) Participar de estudos e pesquisas em Fisioterapia e Saúde;
g) Supervisionar programas de treinamento e estágios;
h) Executar atividades administrativas inerentes à docência.
i) Planejar implementar e controlar as atividades técnicas e administrativas do ano letivo, quando do exercício de Direção e/ou Coordenação de cursos de graduação e pós-graduação;
j) Orientar o corpo docente e discente quanto a formação do Fisioterapeuta, abordando visão crítica da realidade política, social e econômica do país;
k) Promover a atualização didática pedagógica em relação à formação profissional do Fisioterapeuta.

4 - OUTRAS

4.1 - Equipamentos e produtos para Fisioterapia (Industrialização e Comercialização)
a) Desenvolver/Projetar protótipos de produtos de interesse do Fisioterapeuta e da Fisioterapia;
b) Desenvolver e avaliar uso/aplicação destes produtos;
c) Elaborar manual de especificações;
d) Promover a qualidade e desempenho dos produtos;
e) Coordenar e supervisionar demonstrações. do produto junto a profissionais Fisioterapeutas;
f) Assessorar tecnicamente a produção;
g) Supervisionar e coordenar a apresentação do produto em feiras e eventos;
h) Desenvolver material de apoio para treinamento;
i) Participar de equipes multidisciplinares responsáveis pelo desenvolvimento dos produtos, pelo seu controle de qualidade e análise de seu desenvolvimento e risco sanitário.

4.2 - Esporte
a) Planejar, implantar, coordenar e supervisionar programas destinados a recuperação funcional de atletas;
b) Realizar avaliações e acompanhamento da recuperação funcional do cliente;
c) Elaborar programas de assistência fisioterapêutica ao atleta de competição;
d) Integrar a equipe multidisciplinar de saúde do esporte com participação plena na atenção prestada ao atleta.

4.3 - Acupuntura
a) Utilizar a prática da acupuntura desde que, supridas as exigências contidas nas Resoluções do COFFITO que disciplinam a matéria.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Estados Unidos mudam regras para protetor solar

A FDA, agência americana que regula alimentos e medicamentos, proibiu nas embalagens o uso de termos como "bloqueador solar" e "à prova d’água"

FDA bane uso dos termos 'bloqueador solar' e 'à prova d'água' em protetores

A Food and Drug Administration (FDA), agência americana que regula alimentos e medicamentos, determinou na terça-feira uma série de mudanças nos rótulos de protetores solares. Entre elas está a proibição do uso de termos como 'bloqueador solar', 'à prova d’água' e a denominação de 'amplo espectro", que promete proteção contra os raios nocivos UVA e UVB. O objetivo da agência é facilitar a escolha de produtos que protegem contra queimaduras, câncer de pele e envelhecimento precoce.

Os protetores que afirmam ser de 'amplo espectro' terão de passar por um teste de proteção de raios UVA e UVB. Segundo as novas regras, a proteção contra os raios UVA e UVB deverá aumentar na mesma proporção que os fatores de proteção solar (FPS).

Os filtros solares que passarem no teste e tiverem FPS superior a 15 poderão incluir o seguinte texto em seus rótulos: "Se usado como o indicado, pode reduzir o risco de envelhecimento precoce da pele e de câncer de pele quando usado juntamente com outras medidas de proteção contra o Sol". Entre as medidas estão o uso de roupas – como bonés e camisetas – e a proteção na sombra.

A indicação à 'prova d’água' terá que ser substituída para 'resistente à água'. Nesse caso, segundo as novas regras da FDA, será necessário especificar o período que o produto resiste à exposição. O termo "bloqueador solar" será banido dos rótulos, já que pode confundir os consumidores.

De acordo com o órgão, as mudanças nos rótulos dos Estados Unidos ocorrerão até o verão de 2012 - mas muitos fabricantes se adaptarão antes

Fonte: Revista Veja