sexta-feira, 13 de maio de 2011

Aplicativo ajuda médico a diagnosticar derrame pelo iPhone


Com o programa, o médico pode, longe de um laboratório, analisar imagens de uma tomografia, por exemplo. Exatidão do resultado fica acima de 94%

Diagnóstico: com o aplicativo, os médicos são capazes de acessar e manipular os exames feitos de outro local em segundos

A Universidade de Calgary, no Canadá, desenvolveu um aplicativo que permite a um médico usar seu iPhone para diagnosticar derrames cerebrais com praticamente a mesma exatidão de quando o especialista está em um laboratório. A universidade afirmou que o aplicativo – denominado Resolution MD Mobile –, que também está disponível para uso em aparelhos que utilizam o sistema operacional Android, pode ser de grande utilidade no meio rural.

Pelo programa, o médico pode analisar imagens de uma tomografia, por exemplo. "O aplicativo permite uma visualização avançada. As pesquisas mostram que a exatidão do resultado fica acima de 94%, comparado aos diagnósticos emitidos em laboratório, para o caso de derrames agudos”, diz o médico Ross Mitchell, que desenvolveu o software. Mitchell explicou que, em uma emergência, a qualidade da representação de imagens médicas desempenha um papel importante no diagnóstico e no tratamento. 

As conclusões de Mitchell estão baseadas em um estudo realizado pela médica Mayank Goyal, também da Universidade de Calgary, no qual dois neuroradiologistas analisaram, em laboratório e pelo iPhone, 120 exames de tomografia computadorizada não contrastada e 70 angiografias de tomografia computadorizada. 

O software está sendo criado pela Calgary Scientific. A companhia prevê que, nos próximos dois anos, mais de 50.000 hospitais terão instalado o programa em suas redes.

Para o chefe da disciplina de Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Antônio Carlos Carvalho, aplicativos como o Resolution MD Mobile facilitam o acesso e aceleram o diagnóstico. "Dificilmente haverá alguém especializado para diagnosticar um derrame na periferia ou no interior. O alcance da telemedicina é maior e, se a tecnologia proporciona o acesso, é importante."


Fonte: Revista Veja.
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