segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Enfaixamento de ombro hemiplégico

Olá pessoal,
A principal motivação para criar este blog foi a de compartilhar informações. Nem sempre estas informações são baseadas em ensaios clínicos duplo cegos randomizados.... Mas isso não é motivo para não postar um ou outro macete, não é mesmo? Na postagem anterior, eu falei sobre o ombro hemiplégico subluxado, porém não abordei o mais importante: As possibilidades de tratamento.
O tratamento do ombro hemiplégico utilizando FES é muito bem documentada e existem diversos links disponíveis na web. Porém existe uma outra abordagem, que embora menos efetiva do que o FES, pode vir a ser útil em alguns casos. Na postagem de hoje irei disponibilizar um passo a passo de como fazer o enfaixamento do ombro hemiplégico subluxado.





Material:
#1- Um rolo de atadura de baixa elasticidade.
#2- Uma estagiária disposta a ser cobaia.

Como fazer 
#1- Inicie o enfaixamento pela parte anterior do tronco, mais ou menos na altura da clavícula, como na figura ao lado. Com uma das mãos, fixe a extremidade proximal da faixa enquanto com a outra mão você traciona para baixo em uma direção diagonal, se preparando para envolver o braço da cobaia.
#2- Envolva o ombro da cobaia com a faixa, dando duas voltas, como na figura ao lado. Um detalhe importante neste momento é não permitir que a faixa se enrole. Uma faixa muito fina pode acabar pressionando o plexo braquial causando dor, e se o paciente tiver alteração da sensibilidade, pode causar uma neuropraxia. Portanto muito cuidado com a tensão aplicada. Ao dar duas voltas, você aumenta a área de contato e distribui melhor a pressão em volta do braço. Outro detalhe: enfaixe até mais ou menos a metade do comprimento do braço.
#3 - Ao término da segunda volta, direcione a faixa em uma direção diagonal superior como na figura ao lado.




#4 - Agora aproveite a direção e passe a faixa pelas costas da cobaia, passando por sobre o trapézio superior contralateral como na figura ao lado.


#5 - Agora passe a faixa envolvendo a axila contra lateral, dando uma volta completa e retornando pelas costas, como nas figuras abaixo.
















#6 - Olha que legal. agora que você completou a volta é só prender as duas pontas da faixa com as presilhas e Voilá!

Abaixo as fotos de como a faixa fica em uma vista lateral, anterior e posterior. Se você aplicou corretamente o enfaixamento, sua cobaia acadêmica deverá relatar que sente o ombro tracionado para cima.
Veja na figura abaixo como fica o enfaixamento visto de lado, por trás e pela frente.

















Video tutorial de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - PNF

Quem fez o curso de PNF vai adorar a postagem de hoje.
Encontrei um video na internet com os padrões básicos de escápula, pelve, pernas e braços. Quem já fez o curso de PNF vai poder relembrar muitas coisas, principalmente em relação à postura e a mecânica corporal. Para quem não fez o curso... bem, fica a curiosidade, pois o grande lance do curso (ao contrário do que muita gente pensa) não são os manuseios em diagonal, mas sim o raciocínio clínico de como combinar estes padrões dentro de atividades funcionais.

Este video está em inglês, mas é bastante explicativo para a galera que já fez o curso e quer relembrar algumas posições. Baixe todos os links em uma única pasta, descompacte utilizando o Winrar e depois é só assistir com pipoca e guaraná.

Seguem abaixo os links.
http://www.4shared.com/file/WxRJpFWS/PNF_Pattern_Basicspart1.html
http://www.4shared.com/file/cYqe2OOg/PNF_Pattern_Basicspart2.html
http://www.4shared.com/file/HnngT6yK/PNF_Pattern_Basicspart3.html
http://www.4shared.com/file/o0LMucbE/PNF_Pattern_Basicspart4.html
http://www.4shared.com/file/GqKgD_yW/PNF_Pattern_Basicspart5.html
http://www.4shared.com/file/Khq0fzuk/PNF_Pattern_Basicspart6.html
http://www.4shared.com/file/PKj5MILI/PNF_Pattern_Basicspart7.html




PS: É grátis para baixar os vídeos é só clicar nos links e baixar em seu pc, valeu galera...fuiii

domingo, 30 de janeiro de 2011

Videogame Nintendo Wii cada vez mais usado na reabilitação


Além de ajudar usuários a suar a camisa e de quebra, perder uns quilinhos, (veja no link) o Wii, famoso video game da japonesa Nintendo, tem ajudado soldados americanos lesados na guerra a se recuperarem.

Fisioterapeutas estão usando o console na reabilitação de pacientes em diversos casos. Especialistas da área no Sister Kenny Rehabilitation Institute at Abbott, em Minneapolis, nos EUA, já utilizam o equipamento para tratamentos de recuperação de seus pacientes.


O expediente também é usado entre soldados feridos na base alemã de Landstuhl. Segundo os envolvidos, o Wii ajuda a recuperar a força e a coordenação dos movimentos, principalmente jogos de temática esportiva como tênis e boxe, entre outros que exigem movimentação constante.





Aviso Importante! Comissão Eleitoral

Comissão Eleitoral avisa sobre o Registro de Chapa. Saiba mais!

Conheça o Gyrotonic, aparelho que trabalha força, alongamento e consciência corporal.


Sempre que surge uma novidade que promete livrar os preguiçosos do sedentarismo e da flacidez e ainda por cima sem que eles precisem sequer chegar perto da academia, faz-se um reboliço. Promessas de que “dessa vez a coisa vai” é que o que não falta.
Pois aqui há uma boa notícia: O Gyrotonic pode entrar na sua lista de resoluções antipreguiça de 2011. De nome complicado e aparência de aparelho de tortura medieval — de madeira, com um sistema de couro, cordas, roldanas e manivelas — ele, na verdade, é considerado um exercício completo para o corpo e, mais que isso, um forma de reeducação física. Trabalha força, flexibilidade, condicionamento físico, amplitude de movimento, postura e consciência corporal numa só tacada – ou sessão de uma hora, aproximadamente. E, além de tudo isso, pode ser a resposta para os indecisos sobre que modalidade escolher, já que mistura movimentos da natação, da ioga, do balé e do tai chi chuan.
“Muito mais que um exercício, o Gyrotonic é uma linguagem”, tenta explicar a bailarina e fisioterapeuta Rita Renha, responsável por trazer a técnica para o Brasil há mais de 10 anos. Rita é uma ferrenha defensora do equipamento. Conheceu a engenhoca quando ainda dançava nos Estados Unidos e fez uma lesão no joelho.
— A maior dor do atleta e do bailarino não é a dor da lesão, e sim a do medo de ter que parar de fazer algo que ama — reflete.
Foi assim que conheceu o trabalho do bailarino romeno Juliu Horvath, inventor da técnica.
— Ele era usado como um complemento no treinamento de atletas de alta performance e de bailarinos, mas eu vi nele uma forma de me recuperar da lesão sem ficar parada.
Quando voltou ao Brasil, depois de descobrir movimentos “que a gente nem sabe que o corpo é capaz de fazer” e se recuperar da lesão, Rita pediu autorização aos mentores para importar a técnica, e trouxe o Gyrotonic junto com ela na bagagem.
Por ser um exercício de impacto leve — ou quase nenhum — nas articulações, o Gyrotonic é recomendado mesmo para quem tem lesões na coluna, ombro ou joelhos, como foi o caso de Rita. Portanto, com ele, quase nada é motivo para ficar parado.
— É uma ótima reabilitação para problemas como hérnia de disco e encurtamento muscular — observa o fisioterapeuta Renato Augusto.
Idosos, crianças e grávidas a partir do terceiro mês de gestação também estão liberados para praticar a modalidade, que é bem “democrática”, como incentiva Rita. A diferença está no treino, preparado especificamente para cada caso e baseado nos objetivos e condições físicas de cada um. Inicialmente, o ideal é que as aulas sejam individuais: só o instrutor _ geralmente um fisioterapeuta ou bailarino certificado — e o aluno. De maneira alguma, os movimentos no Gyrotonic refletem as repetições monótonas que a maioria dos exercícios tradicionais de academia impõem.
— O diferencial é o movimento em espiral. O Gyrotonic trabalha muito as torções do corpo — ilustra Renato.
Na prática, é um exercício. E tanto de vira, torce, alonga e puxa. O resultado, segundo Rita Renha, é bom tanto para os atletas quanto para quem não quer nada com quadras, tatames e palcos.
— As torções ajudam, por exemplo, a aperfeiçoar os movimentos de saque do vôlei, do tênis e do golfe. E, para quem não é atleta, é bom para a vida. Carregar sacolas, dar a marcha a ré no carro, tudo vai ficar mais confortável — atesta a especialista.
Para quem tem pânico só de pensar naquela dorzinha muscular da academia, não pense que dá para ficar livre dela no Gyrotonic. O trabalho em cadeia (vários grupos musculares ao mesmo tempo), típico da modalidade, não vai fazer com que você saia “quebrado” de uma aula, segundo Rita, mas a sensação de corpo trabalhado é inevitável.
— É uma coisa de corpo mexido. Parece que mexe lá fundo, nas moléculas — brinca.
Moléculas mexidas ou não, a diferença pode ser sentida já na primeira sessão, segundo Renato Augusto.
— Como mexe muito com a postura, a sensação é de que a pessoa está com um pedaço de madeira nas costas, que a obriga a ficar ereta — compara o fisioterapeuta.
Mas os apressadinhos que se segurem, porque a evolução é gradual, assim como ocorre em todas as modalidades na qual ele se baseia.
— É como ensinar uma dança. Os movimentos vêm aos poucos. Com o tempo, a pessoa vai adquirindo consciência do que ela tem que fazer e já nem precisa de ajuda — explica a também fisioterapeuta Laisa Sandim.
Segundo a profissional, com duas ou três sessões semanais, em dois meses dá para sentir a barriga secando e os músculos aparecendo — e sem ter vontade de pedir para sair. Isso porque o Gyrotonic trabalha na zona de conforto.
— Os movimentos são naturais. É como uma ginástica funcional — compara Renato.
Assim, a técnica visa proporcionar o máximo de resultado, com o mínimo de esforço. 
— Aprendemos a respeitar nosso corpo justamente para alcançarmos mais. É uma forma natural de ensinar o corpo a chegar onde você quer que ele chegue, sem demandar do coitado mais do que ele pode — ensina Rita.
E Renato acrescenta: embora o resultado possa ser um pouco mais demorado, é também mais duradouro, já que o Gyrotonic trabalha a força de fora para dentro — primeiro a musculatura profunda e, só depois, a mais externa.
PARECE MAS NÃO É
Como equipamento parece um pouco com aqueles aparelhos usados na prática do pilates e que geralmente também tem como instrutor um fisioterapeuta, há quem ache que as modalidades são parentes. Mas não são. 
— Muda muita coisa. A própria respiração é diferente — explica Renato Augusto, que também é instrutor de pilates. — Enquanto no pilates a respiração é mais difícil, no Gyrotonic trabalhamos com a respiração natural, a qual estamos acostumados.
A diferença está também nos movimentos. Segundo Rita Renha, enquanto no Gyrotonic a estabilização dos movimentos é dinâmica e orgânica, respeitando os limites do corpo, no pilates essa estabilização é mais estática. 
— São filosofias bem distintas. No Gyrotonic, os movimentos são circulares e o centro da força está no tronco — compara.
E, se há diferenças, as semelhanças, embora bem distantes, também existem. Além dos benefícios do exercício para o condicionamento físico, a postura e a respiração, o Gyrotonic tem modalidade solo, o Gyrokinesis, que trabalha principalmente com os movimentos da coluna e seus sete elementos: flexão, extensão, flexão lateral para a esquerda e para a direita, rotação para a esquerda e para a direita e circular. Tanta movimentação assim resulta no aumento da circulação, do espaço e da mobilidade articular, além do alinhamento da estrutura óssea, segundo Rita.
O QUE É
O Gyrotonic é uma modalidade que mistura elementos da dança, da ioga, das artes marciais e da natação exercitados sobre uma estrutura de madeira, cordas, couro e roldanas. Os movimentos são circulares, respeitando os naturais do corpo.
BOM PARA QUEMÉ ideal para quem prefere um ambiente calmo à barulheira das academias. Além disso, é lúdico e melhora respiração, postura, condicionamento físico, flexibilidade e tônus muscular. Idosos, crianças e gestantes a partir do terceiro mês estão liberados, assim como quem tem alguma lesão na coluna, ombros ou joelho, já que a modalidade pode ser um tipo de reabilitação. E um detalhe importante: apenas profissionais certificados podem aplicar o método. Geralmente são fisioterapeutas, bailarinos e professores de educação física.
Fonte: www. zerohora.clicrbs.com.br

Protagonista da nova novela das nove é Fisioterapeuta


Formada em fisioterapia, Paola Oliveira contou como abandonou a carreira nos hospitais para se dedicar a arte e confessou que carrega um pouco dos seus aprendizados na área de saúde para seus personagens.
“Trabalhava muito na periferia de São Paulo, uma experiência que eu trago para as minhas personagens, quando eu tenho que deixá-las mais humanas, mais sensíveis”, revelou, acrescentando que é muito feliz por poder atuar. “Sou muito feliz, sou muito grata por tudo que aconteceu. A cada trabalho fico muito feliz”.

Fisioterapia Volta a Ser Destaque em Novela da Globo.


Fortes emoções em ‘Insensato Coração’
Paralítico depois do acidente de avião, Pedro recupera os movimentos, mas não ficará com Marina
Rio – A paralisia de Pedro (Eriberto Leão), em decorrência do acidente de avião em que morre sua ex-noiva Luciana (Fernanda Machado) — as cenas vão ao ar hoje e amanhã, em ‘Insensato Coração’ —, será temporária. Após passar um tempo em uma cadeira de rodas e fazer muitas sessões de fisioterapia, o piloto vai recuperar o movimento das pernas e voltará a andar. Durante o tratamento, porém, sofrerá de depressão e romperá o romance com Marina (Paola Oliveira).
“A paralisia é real, não é psicológica. Mas o dano na coluna não é irreversível. Pedro é submetido a uma cirurgia de descompressão das vértebras atingidas. O procedimento é um sucesso. Com exercícios, muita fisioterapia e dedicação, aos poucos, ele pode recuperar o movimento das pernas”, adianta Ricardo Linhares, coautor da trama com Gilberto Braga.
Eriberto Leão não imagina se a paralisia do seu personagem terá a mesma repercussão do caso de Luciana (Alinne Moraes), que ficou paraplégica em ‘Viver a Vida’, mas garante que suas cenas são muito fortes. “Pedro ficará bom. Sabe que, se ele se dedicar à fisioterapia, tudo dará certo. Isso eu gosto muito nele, a disciplina”, ressalta.
Gravar em uma cadeira de rodas tem sido complicado para o ator. “É realmente muito difícil. Quando o diretor dá o ‘ação!’, eu entro na história e me emociono de verdade, porque, mais do que perder a Marina ou ter causado a morte da Luciana, não poder voar é a grande questão para ele”, diz.
Antes de voltar a andar, Pedro também vai usar muletas. “A recuperação total vai depender basicamente da força de vontade dele. E é aí que entra o dado psicológico da história. Ele se sente culpado pela morte de Luciana”, frisa Ricardo Linhares.
Para agravar a situação, o piloto será considerado responsável pela queda do avião e perderá sua licença para voar. Sem andar e sem poder exercer a profissão, ele não encontrará motivação para se empenhar na fisioterapia, o que aumentará seu tempo de recuperação. “Pedro vai assumir toda a responsabilidade pela queda do avião”, garante o autor.
Deprimido, o piloto achará que, se não tivesse se apaixonado por Marina, Luciana ainda estaria viva. O drama de Pedro, que se sente responsável pela vida dos passageiros a bordo de seu avião — no caso, a ex-noiva —, fará com que ele não queira mais ver a designer, embora não a culpe pelo que aconteceu.
Mais para frente, Marina também vai se decepcionar com atitudes do piloto, devido a uma série de armações feitas pelo irmão mais velho, Léo (Gabriel Braga Nunes), com quem a moça acabará se casando. Numa dessas armadilhas, Pedro vai se envolver com a prima apaixonada por ele, Irene (Fernanda Paes Leme), que ficará grávida.
Fonte: O DIA

Fisioterapia é destaque no Guia de carreiras do G1

O Guia de Carreiras 2011 do site G1 dá destaque à profissão de Fisioterapeuta. A matéria aponta a Fisioterapia Esportiva e o atendimento a domicílio como as áreas mais promissoras.
veja a matéria



Fisioterapia esportiva e atendimento a domicílio são duas áreas promissoras para quem pensa em trabalhar com fisioterapia, segundo Daniela Lucchesi Prado, responsável pelos atendimentos no Hospital Santa Catarina, em São Paulo.


As duas áreas têm tido crescimento na procura por profissionais. A fisioterapia esportiva se destaca pela necessidade cada vez maior dos atletas de se reabilitar de lesões. O fisioterapeuta atua diretamente no gesto motor que a pessoa pratica. “É uma área nova. Há pouca gente especializada”, disse Daniela. O atendimento a domicílio cresce com o aumento do número de idosos e tem remuneração maior, pela possibilidade de negociar direto com o paciente.
De acordo com Daniela, começam a faltar profissionais no mercado de fisioterapia em geral. “Há dois anos sobrava gente. Nesse período, foram abertos muitos concursos públicos e os profissionais se empregaram. Agora começa a faltar fisioterapeuta. O que precisa é o profissional ser valorizado, como em todas as áreas da saúde”, afirmou. O salário inicial do setor gira em torno de R$ 1.500. Já quem atende em casa pode cobrar cerca de R$ 80 por sessão. “Há previsão de melhora nos salários em médio prazo”, disse Daniela.
Segundo a fisioterapeuta, a remuneração nas áreas pública e privada é parecida, com exceção de hospitais de ponta, que pagam mais. No entanto, quem trabalha no setor público tem mais dificuldades, porque muitas vezes falta material ou os equipamentos funcionam mal. “A grande maioria dos profissionais é autônoma e tem dois trabalhos ou mais”, disse Daniela.
O fisioterapeuta trabalha na reabilitação dos pacientes. Sua função é fazer com que voltem a sua situação anterior, como andar, respirar direito e fazer movimentos. “Ele atua na lesão, independente de onde seja”, disse Daniela. O trabalho é feito com ajuda de aparelhos e equipamentos.
Especialização
Para trabalhar na área, o profissional deve gostar de pessoas, de trabalhar com as mãos, deve ter empatia e estar preparado para lidar com a dor dos pacientes. “Tem de se colocar no lugar do outro, mas ao mesmo tempo não se deixar envolver demais”, disse Daniela. O trabalho pode ser feito em hospitais públicos e particulares, consultórios e a domicílio.
A área de ortopedia é a mais conhecida da população, de acordo com Daniela, mas não é a única. Dá para se especializar em várias áreas. Uma delas é a respiratória, feita principalmente em hospitais e com pacientes de Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O fisioterapeuta especializado na área cardiológica ajuda pacientes que sofreram infarto ou que têm doença coronariana.
O especialista em uroginecologia trabalha com pessoas que têm incontinência. Há ainda o atendimento a pessoas com doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema e bronquite, e o trabalho específico com pessoas com problemas neurológicos.

Videogame Nitendo Wii põe diversão na fisioterapia...muito bom

Pacientes que inventam milhares de desculpas para fugir das sessões de fisioterapia têm agora uma inusitada razão para se tornarem mais assíduos: o uso do videogame Nintendo Wii no tratamento. A ideia de usar a realidade virtual na fisioterapia não é nova. Clínicas estrangeiras já haviam utilizado o Playstation 2, da Sony, mas os recursos deste não podiam ser aproveitados por todos os pacientes.
O que diferencia o console da Nintendo dos demais são seus sensores, instalados junto ao aparelho de TV, que captam os movimentos dos jogadores e os reproduzem na tela. O recurso permite que os pacientes movimentem todo o corpo ao brincar, e não apenas a mão, como nos games tradicionais. Assim, durante a terapia, é possível simular jogos de tênis, boliche, luta de boxe, baseball e golfe (Wii Sports) ou praticar dança, ioga e outros exercícios que desenvolvem a força e o equilíbrio (Wii Fit).
"Enquanto estão jogando, os pacientes, sem perceber, executam movimentos que eles mesmos consideram difíceis", explica o fisioterapeuta Fábio Navarro Cyrillo, responsável pela implementação da ferramenta na clínica de fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid). Outro ganho é a possibilidade de o paciente acompanhar a sua evolução, uma vez que o game reproduz na TV os movimentos do jogador. É o que se chama de "espelho virtual".
Estudos científicos já se debruçam sobre o assunto, tentando estabalecer de forma clara quais os benefícios do uso do game na fisioterapia - e também eventuais contraindicações. Por ora, Maureen J. Simmonds, diretora do departamento de fisioterapia da Universidade de McGill (Canadá) e uma das pesquisadoras do tema, diz que os "resultados são promissores" para a saúde, além de a nova técnica ser divertida, barata e de fácil aplicação. 
Veja a seguir vídeo em que pacientes narram a experiência com o Wii
Corpo e mente - Quase todos os pacientes podem se beneficiar da novidade. As exceções são grávidas nos três primeiros meses de gestação e pessoas com problemas mentais ou que apresentem um quadro agudo de dor (tendinite). Outro ponto que deve ser ressaltado é que o Nintendo Wii só deverá ser usado como forma de tratamento depois de avaliação médica, e as sessões deverão ser acompanhadas por fisioterapeuta.
Excetuando-se esses casos, seu uso é livre, segundo o fisioterapeuta Denis Graciotto. O tratamento é indicado para todas as idades e tanto para problemas ortopédicos quanto neurológicos. Em caso de dano neurológico, o videogame é bastante proveitoso para auxiliar na recuperação motora, necessária em casos como o de adultos que sofreram acidente vascular cerebral (AVC ou derrame cerebral). O tratamento visa trabalhar coordenação motora, força e raciocínio.
No caso de crianças com paralisia cerebral, o tratamento ajuda a desenvolver movimentos básicos, como tomar um copo de água e pentear o cabelo. Já as doenças degenerativas - aquelas cujos sintomas se intensificam com o tempo - são mais complicadas, mas também podem tirar proveito do Nintendo Wii, garantem os especialistas: é possível, por exemplo, retardar a progressão dos sintomas.
"O Wii Sports (que usa o tradicional joystick e suas variações) é indicado para o tratamento de lesões medulares e pacientes que fizeram cirurgias ortopédicas nos membros superiores", diz Graciotto. "Já a plataforma do Fit (colocada no chão e sobre a qual o jogador atua) é ótima para trabalhar na fase pós-operatória dos membros inferiores, principalmente joelhos e tornozelos. Ele ainda trabalha a força, o equilíbrio e ajuda aqueles que estão em fase de propriocepção (situação em que o paciente passa a ter percepção espacial de seu corpo, como posição e orientação)".

EU SABIA DESDE O INÍCIO QUE VIDEOGAME DÁ FUTURO...RSRS

Nintendo Wii ou Academia?

Foi publicado no the New York Times ( link ): Jogar Nintendo Wii pode não ferrar seus joelhos, mas também não traz nenhum benefício cardiovascular. Esta é uma das conclusões da dissertação de mestrado de Dereck Troyer, da Universidade de Ohio. Este pesquisador comparou risco de uma pessoa se lesionar em uma academia de ginástica e de uma pessoa se machucar jogando Nintendo Wii. Ele descobriu que a galera da malhação tem quatro vezes mais chances de acabar em uma emergência do que uma pessoa que fica em casa jogando Wii, e se comparado as chances de você se machucar correndo em uma esteira, o Wii é 1,5 vezes mais seguro.

Mas pera lá! Nem tudo são flores. A pesquisa também descobriu que os benefícios de ir a uma academia são muito superiores aos benefícios do exercício virtual - mesmo quando os riscos de lesão são contabilizados. As pessoas tendem a queimar duas vezes mais calorias por minuto, fazendo uma atividade real do que ao fazer a mesma atividade no Wii.

Se você, assim como eu, for um daqueles entusiastas pelo Wii que odeia academia (na verdade eu não odeio a academia, mas sim os personagens bizarros que frequentam a academia - veja listagem no final do post...) , realmente é uma luta injusta. pense bem: você deixaria de jogar WiiFit no conforto do seu quarto com ar-condicionado para ficar correndo e levantando halteres pesados e tendo de dividir espaço e os equipamentos com um monte de gente suada?

Tudo bem que o Wii não é o melhor exercício. Mas pouco exercício é melhor do que nada, não é mesmo? e jogar Wii é certamente muito melhor do que bater uma pizza de calabreza e dois litros de refrigerante enquanto joga fazenda feliz no Orkut ou "World of Warcraft" com o rabo sentado na cadeira.


Eu frequento academia, a muito contragosto, diga-se de passagem. No momento só vou pra correr na esteira, isso por culpa do "gritador" um personagem da minha academia que costuma inibir minha vontade de me exercitar.

O GRITADOR
O gritador é um sujeito de meia idade, bastante musculoso e que fica se exercitando (aparentemente com pesos muito superiores ao que ele poderia levantar), e a cada exercício ele solta um urro longo e gutural. Muito parecido com o barulho que uma pessoa faz no banheiro durante uma crise de dor de barriga.
Eu fico desconcertado e tenho aquela sensação de "vergonha do outro". Eu até evito de fazer exercícios nas máquinas, pois tenho medo de sem querer acabar fazendo um som parecido com os que o Gritador faz . . . isso me deixaria realmente deprimido . . .

O CARA DO ESPELHO
Outro personagem que me deixa bolado é o "cara do espelho". Aparentemente ele mora na academia, pois não importa o horário que eu vá a academia (meus horários de folga são aleatórios, às vezes de manhã, outras à tarde ou noite) ele SEMPRE está lá, puxando ferrro SEMPRE de frente pro espelho, e depois de completar a série ele fica lá se admirando... esse cara pelo menos fica quieto, eu só finjo que ele não existe e fica tudo bem.


AS VOVÓS GATINHAS
Essas são hilárias, umas véias cheias de Botox e plásticas, com a bunda cheia de celulite, usando roupas de lycra e falando como adolescentes... hilário



O GORDINHO METIDO A BESTA
Esse sou eu... mas como diz o ditado popular: Sou gordo mas posso emagrecer, e você que é feio? (ou tem distúrbios de comportamento como o Gritador, o cara do espelho ou as vovós gatinhas)


CONCLUSÃO
Jogar Wii Fit é muito mais divertido do que ir pra academia !
VIVA O NINTENDO WII!!!!!!