Filhos de mães que trabalham fora têm mais probabilidades de serem obesos, segundo um estudo feito nos Estados Unidos. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que o número de anos que a mãe passou trabalhando teve um efeito direto no IMC (Índice de Massa Corporal) de seus filhos.
O IMC é calculado ao se dividir o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). Se o resultado for menor que 20, a pessoa está abaixo do peso ideal. Entre 20 e 25, o peso é o ideal. Acima de 25, o indivíduo sofre com sobrepeso. O IMC a partir de 30 indica obesidade e maior que 35, obesidade mórbida.
A pesquisa, feita pela Universidade de Washington, a Universidade Cornell, em Nova York, e a Universidad de Chicago, foi realizada com 979 crianças em dez cidades diferentes. Os cientistas concluíram que cada período de 5,3 meses em que a mãe trabalhou fora está ligado a um aumento de 10% no IMC.
O estudo não dá explicações para esse fenômeno, mas os pesquisadores dizem que talvez isso aconteça pelo fato de que as mães que trabalham possam ter menos tempo para comprar produtos saudáveis e cozinhar alimentos equilibrados. Isso as leva a recorrer à comida industrializada, que possui mais gordura e calorias.
A obesidade infantil triplicou nos últimos 30 anos nos Estados Unidos. Atualmente, um terço das crianças está em situação de sobrepeso ou obesidade.
Os autores dizem que "foi estudado o IMC das crianças em relação à situação profissional e trabalhista da mãe, mas ainda é preciso explorar o papel que o pai que trabalha tem na saúde física de seus filhos".
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