Muitas vezes escuto diversos atletas de elite afirmar que, para eles, o elevado preparo físico é o fator principal que os distingue de outros atletas de nível inferior.
Em artigo anterior, havia abordado superficialmente este assunto. No entanto, resolvi retomar o tema associando a estudos realizados com outra modalidade.
Claro que o preparo físico garante o lastro necessário para melhor desempenho técnico-tático. Contudo, será que nas lutas, no alto nível, ou seja, atletas de elite (com títulos relevantes em competições oficiais) ou “superelite” (colocados somente em primeiro lugar em competições relevantes e oficiais), a preparação física é mais importante (ou relevante) que a preparação técnico-tática?
Bom, pelo menos no caso específico do Judô e Jiu-Jítsu, estudos prévios mostram que a técnica ainda é o diferencial entre atletas de alto nível.
No Judô, por exemplo, foi observado por intermédio de avaliação física, que não havia entre os titulares e reservas da seleção olímpica brasileira (atletas de elite e “superelite”) diferenças físicas significativas entre eles, sugerindo que o principal aspecto que os distinguia era técnico-tático e/ou psicológico.
Além disso, nessa modalidade (ainda no alto nível), comparando atletas juniores faixa marrom com seniores faixa preta, observou-se que, enquanto os lutadores graduados com a faixa marrom projetavam, em média, para 2 direções diferentes, os seniores faixa preta projetavam para 3.
No Jiu-Jitsu, um grupo de pesquisadores conduziu estudo com 23 atletas, no qual realizaram avaliação física para verificar se os aspectos relacionados ao preparo físico (força, resistência muscular, etc.) poderiam ser correlacionados com desempenho vitorioso nesse esporte. Por fim, concluíram que maior nível técnico poderia ser correlacionado ao melhor desempenho e não, especificamente, às características físicas.
Concluo esse artigo, baseado nas evidências, recomendando que, na dúvida, treinem mais e corrijam aspectos técnico-táticos do treinamento. Apesar da relevância primordial nas lutas, a preparação física deve ser considerada complementar e não a atividade principal do planejamento do atleta de alto rendimento.
Em artigo anterior, havia abordado superficialmente este assunto. No entanto, resolvi retomar o tema associando a estudos realizados com outra modalidade.
Claro que o preparo físico garante o lastro necessário para melhor desempenho técnico-tático. Contudo, será que nas lutas, no alto nível, ou seja, atletas de elite (com títulos relevantes em competições oficiais) ou “superelite” (colocados somente em primeiro lugar em competições relevantes e oficiais), a preparação física é mais importante (ou relevante) que a preparação técnico-tática?
Bom, pelo menos no caso específico do Judô e Jiu-Jítsu, estudos prévios mostram que a técnica ainda é o diferencial entre atletas de alto nível.
No Judô, por exemplo, foi observado por intermédio de avaliação física, que não havia entre os titulares e reservas da seleção olímpica brasileira (atletas de elite e “superelite”) diferenças físicas significativas entre eles, sugerindo que o principal aspecto que os distinguia era técnico-tático e/ou psicológico.
Além disso, nessa modalidade (ainda no alto nível), comparando atletas juniores faixa marrom com seniores faixa preta, observou-se que, enquanto os lutadores graduados com a faixa marrom projetavam, em média, para 2 direções diferentes, os seniores faixa preta projetavam para 3.
No Jiu-Jitsu, um grupo de pesquisadores conduziu estudo com 23 atletas, no qual realizaram avaliação física para verificar se os aspectos relacionados ao preparo físico (força, resistência muscular, etc.) poderiam ser correlacionados com desempenho vitorioso nesse esporte. Por fim, concluíram que maior nível técnico poderia ser correlacionado ao melhor desempenho e não, especificamente, às características físicas.
Concluo esse artigo, baseado nas evidências, recomendando que, na dúvida, treinem mais e corrijam aspectos técnico-táticos do treinamento. Apesar da relevância primordial nas lutas, a preparação física deve ser considerada complementar e não a atividade principal do planejamento do atleta de alto rendimento.
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